(Foto: Claudio Cammarota/Divulgação)
(São Paulo, 29 de junho de 1951)
Glauco Mattoso (1951), paulistano poeta cego, é um transgressor nato. Há mais de 30 anos vem despejando sua angústia na poesia, antes visual, agora metrificada, cujas temáticas transitam entre o fescenino, escatológico e desumanista, enaltecendo (e contrariando), a partir do seu fetiche, o gosto por pés masculinos sujos. Na prosa, compõe um repertório literário de ensaios, contos e romances. A memória, a sexualidade, a própria Literatura e, principalmente, a autocondição são elementos fortes da escrita glaucomattosiana.
Seu trabalho mais conhecido é o “panfleto anarco-poético” JORNAL DOBRABIL, escrito e distribuído em folhas avulsas para destinatários específicos.
Em 2013, o romance lyrico Raymundo Curupyra, o Caypora (2012) foi a segunda posição no Prêmio Jabuti.