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“O teatro que se faz na contemporaneidade é um teatro que tenta responder aos problemas e questões atinentes ao homem contemporâneo”

 

Assista à terceira entrevista da semana, com o prof. Dr. Walter Lima

por Sara Lelis / Nathália Coelho

 

Responsável pela abertura do II Seminário Nacional de Epistemologia do Romance com a conferência “Sobre criação ou processo criativo no teatro”, o prof. Dr. Walter Lima Torres Neto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) disse em entrevista que o teatro jamais deixará de existir haja vista que é algo inerente ao homem, pois sempre apresenta uma reflexão de mundo. Um mundo que se modifica e transforma, modificando e transformando também o teatro. Para o professor “o teatro que se faz na contemporaneidade é um teatro que tenta responder aos problemas e questões atinentes ao homem contemporâneo”. Lima reiterou que teatro e teoria vêm da mesma raiz etimológica e buscam, cada um à sua maneira, entender, compreender, se compreender.

Questionado sobre a arte cênica brasileira e as políticas públicas para o setor, Lima respondeu que o movimento do teatro no Brasil é, hoje, muito variado, abrangente e aberto. Trabalha-se “com a diversidade cultural, com identidade, e tem uma caraterística identitária muito própria, revelando os diversos Brasis que tem dentro no nosso Brasil”, afirmou.

Para Torres, o teatro é um fato de cultura que não deve ser desprezado pelas políticas de Estado. Infelizmente, não há permanência de políticas públicas que sustentem a atividade no Brasil, fazendo com que a cada mudança de governo uma nova política seja instaurada. “É preciso lutar para que essas políticas (anteriormente conquistadas) continuem a serem implementadas”, defende.

Acesse o vídeo acima e veja a entrevista na íntegra!